Em uma das minhas loooooooonga e agradáveis prosas virtuais com a minha queridíssima amiga Marília ela me solta uma que par mim resume direitinho o que é um namoro à distância, já que padecemos do mesmo mau.
Sexta-Feira é o melhor dia a ansiedade, dia de fazer as malas e zarpara para o Vale do Aço onde estão nossos respectivos cônjuges.
Sábado é o dia da “Farrinha”, dia de se ver e namorar, ficar de bobeira esperando a noite chegar pra ter muita cerveja e um bom sexo.
Domingo já começa o martírio, dia de acordar com uma ressaca daquelas e ainda ter que arrumar as malas pra voltar pra casa, com uma tromba do cão e mesmo assim ficar agarradinho esperando a hora de ir embora. Porque é assim que eu me sinto.
Segunda-Feira, dia da saudade, dia de relembrar o quanto foi bom cada minutinho perto de quem você ama e ficar dando suspiros de amor...
Terça-Feira a gente já fica meio chata sentindo saudades, muitas saudades...
Quarta-Feira é certo como dois e dois são quatro que vai rolar uma fadiga, uma briga muito, mas muito das bobas pra desandar mais ainda a chatura da terça e te fazer ficar de tromba.
Quinta-Feira é o dia que a gente faz as pazes e fica de dengo no orkut, nos depoimentos, nos e-mails, nas ligações e nas frases melosas do MSN.
E na sexta começa tudo outra vez, o mesmo processo, até que um dia a gente não precise mais morar em cidades distantes, em casas separadas, em camas de solteiro. Para vivermos juntos, com remelas ao acordar, com bafo de guarda – chuva e um belo sorriso dizendo BOM DIA PRINCESA!